Clipe

Vomit | Girls

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Quase prosaico (mas muito apropriado) este vídeo para a música nova do Girls, também conhecida como A Melhor Música do Girls de Todos os Tempos. Vomit. E não a julgue pelo nome. A direção é de Austin Rhodes – e a vontade que dá é de sair dirigindo a noite inteira, just to feel like you’re okay.

Get real, get right | Sufjan Stevens

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O clipe novo do Sufjan Stevens é brincadeira de criança: papel cortado, pinturas coloridas, anjos e naves espaciais. Tudo simplezinho (a arte é de Royal Robertson; a direção, do próprio Stevens), como que para contrastar com os climões do disco mais recente do homem, o ótimo The age of adz. O vídeo não me tirou do chão, honestamente, mas a música é a minha favorita do álbum (entrou até numa mixtape do ano passado). Então, cá está a belezinha.

Queen of hearts | Fucked Up

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Os chapas do Fucked Up acabaram de lançar uma ópera-hardcore do tamanho de um rinoceronte (David comes to life, que ainda não ouvi com a devida atenção) e, é claro, não estão aqui para brincadeirinhas de criança. Bacana saber, no entanto, que o clipe de Queen of hearts não se leva tão terrivelmente a sério: pode ser descrito como um encontro de The wall com Escola de rock, tão surreal quanto elegante (e um pouquinho polido, vá lá). Scott Cudmore dirige, e com um sorriso irônico no canto da boca.

Calgary | Bon Iver

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No refúgio subterrâneo onde vive este monstrinho visual de Bon Iver, coisas estranhas acontecem: às vezes, a sensação é de estarmos presos numa capa de disco da Enya. Mas há cenas que evocam Lewis Carroll, e aí as coisas melhoram um pouco. De qualquer forma, pode ser usado como instrumento de acusação para aqueles que veem no disco mais recente de Justin Vernon um desejo louco de entrar na programação de madrugada das rádios AM. A direção é de Andre Durand e de Dan Huiting.

What you need | The Weeknd

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A festa acabou: e aí começa este clipe do The Weeknd, um bom resumo dos climões de sensualidade em preto-e-branco do disco House of balloons, o meu preferido de 2011 até aqui. Desejo e perigo.

Albatross | Wild Beasts

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O clipe, dirigido por Dave Ma, é o que se espera de um vídeo do Antony and the Johnsons: mulheres deprimidíssimas, uma dançarina sôfrega, um vocalista em agonia, insetos, aves e sentimentos aflorados. Hmm. Mas atenção: esta é a nova do Wild Beasts, que, após o ótimo Two dancers, retorna este ano com o disco Smother. Albatross não parece voar alto: mas ouça duas vezes e tente esquecer.

Heart in your heartbreak | Pains of Being Pure at Heart

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O disco mais polêmico da temporada, quem diria, é o fofo Belong, do Pains of Being Pure at Heart. A Pitchfork deu nota 8.2 pros nova-iorquinos. A New Musical Express lascou um 3. Nada contra a controvérsia: discordâncias são saudáveis numa crítica que me parece cada vez mais padronizada. Difícil, porém, é torcer o nariz para o clipezinho colorido que eles escolheram para abrir os trabalhos do álbum. Entenda como um curta-metragem sobre a doce vingança de uma banda de rock amadora. Dirigido por Mike Luciano.

I’ll take care of you | Gil Scott-Heron e Jamie xx

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Os remixes de Jamie xx para a música de Gil Scott-Heron são econômicos o suficiente para deixar a impressão de que foram gravados num laptop sem tanto espaço no HD (e é essa concisão, aliás, que faz de We’re new here um dos meus discos favoritos deste ano). Mas, dentro desse álbum doméstico, I’ll take care of you é o momento em que o produtor abre a janela e deixa entrar uma lufada quente de dance music. O clipe, de James Medina e AG Rojas, também é caloroso: o dia a dia de uma lutadora, no ringue e em casa. Pés no chão.

Grow up | Danielson

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Neste clipe de beira de estrada, o jardineiro/andarilho Daniel Smith vai à floresta dos tormentos: “Quando eu crescer vou me reconhecer?”, ele pergunta, numa das minhas canções favoritas deste início de ano. É uma das grandes faixas do disco Best of Gloucester County, que não fica muito melhor que isso (prometo um comentário em breve, se minha rotina maluca deixar). A direção é de Ben Stamper, que parece ter entendido a psicodelia pé-no-chão do Danielson.

Lotus flower | Radiohead

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Não se sabe ainda qual foi o assunto mais comentado do dia: o disco novo do Radiohead, The king of limbs (que nasceu prematuramente, mas já está aí bagunçando o quarto de brinquedos), ou a dancinha michaelstipeana de Thom Yorke neste clipe de Lotus flower. Talvez simplezinho demais, mas um bom convite para um disco que evita movimentos bruscos. Enquanto não escrevo sobre ele, taí o aperitivo.

Fever dreaming | No Age

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Uma força estranha, destrutiva e muito enfezada atua no galpão do No Age. Não me perguntem de onde vem, mas é daquelas que não poupam os móveis da sala. Mais uma invenção pirada de Patrick Daughters, um diretor de clipes que nos lembra de uma época em que ainda notávamos os diretores de clipes. Bons tempos, ótimo vídeo.

(Neste link, outro clipe bacaníssimo: Rill rill, do Sleigh Bells. A morte pede carona numa estrada perdida, ou algo do gênero)

Robot hands | Starkey

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O dubstep frenético de Starkey pode, sim, inspirar experiências religiosas. Pelo menos é o que sugere este vídeo encapetado de Robot hands. Dirigido por Josh Cohen, editado por Doug Lussenhop e programado para nos infernizar num loop infinito para todo o sempre, amém.

Kaputt, o vídeo | Destroyer

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No primeiro clipe do disco Kaputt, as fantasias de um nerd adolescente. “All sounds like a dream to me”, diz Dan Bejar. Um “wet dream”, digamos. Dirigido por Dawn Garcia.

In the New Year | The Walkmen

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I know that it’s true
It’s gonna be a good year
Out of the darkness
And into the fire
I’ll tell you I love you
And my heart’s in the strangest place
That’s how it started
And that’s how it ends

Feliz 2011 pra vocês.

That was the worst Christmas ever | Sufjan Stevens

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É uma espécie de tradição do blog: todo dia 24 de dezembro, um clipe do Sufjan Stevens. Este aqui foi feito em 2009 e é autoexplicativo.

Feliz Natal pra vocês.