2 ou 3 parágrafos | Onde vivem os monstros
Ao contrário de Quero ser John Malkovich e Adaptação, que gostei de imediato, o novo do Spike Jonze me deixou dividido. Por um lado, Onde vivem os monstros (Where the wild things are, 5.5/10) é seu filme mais pessoal: ele, um cineasta bipolar (hiperativo e melancólico, melancólico e hiperativo), retrata a infância com a energia e a aflição de um menino de nove anos. Por outro, esse desejo desesperado por catarse nos atropela com efeitos que me pareceram fáceis demais: a fotografia trêmula de Lance Acord, a trilha sonora florida de Karen O and The Kids, o tom deprê da encenação (todos os personagens, aparentemente, acabaram de acordar de uma noite terrível)…
Taí um filme que soa como um disco para crianças interpretado pelo The Polyphonic Spree e produzido pelo Jon Brion, com tudo o que isso tem de tocante e cansativo.
janeiro 22, 2010 às 10:55 pm
Oi Tiago, já leio seu blog a um tempo, mas só resolvi postar agora.
Assisti o filme e vou falar que gostei bastante, apesar de concordar que é cansativo. Gostei principalmente dos monstros serem feitos das angústias da criança.
Bom, pretendo comentar mais no seu blog. Abraços.
janeiro 23, 2010 às 12:07 am
Legal, Pedro. Comentários são bem-vindos.